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Vamos falar um pouco de geologia?

Atualizado: 6 de mar. de 2020

Em geologia, estudamos basicamente três tipos de rochas: as ígneas ou magmáticas, as sedimentares e as metamórficas. Os calcários explorados na Dagoberto Barcellos se inserem no grupo das rochas metamórficas.


O termo metamórfico é de seu conhecimento? Consegue lembrar de alguma situação que você aplicaste o termo? E se eu disser metamorfose? Fica mais claro?

A metamorfose é o processo que a lagarta passa para se transformar em borboleta. Fazendo uma analogia, o metamorfismo é o processo que transforma um tipo de rocha em outra. Conseguiu compreender?


As rochas ígneas, sedimentares e até mesmo as metamórficas sofrem um conjunto de processos que as transformam nos mais diversos tipos de rochas. Esses processos relacionam-se à atuação de algumas grandezas físicas, como a temperatura e a pressão.

Os calcários são originalmente rochas sedimentares que possuem origem biogênica (a partir de seres vivos) ou quimiogênica (a partir de reações químicas em ambiente aquoso), e que ao se metamorfosear transformam-se nos mármores, ou calcários mesmo, já que estamos acostumados a chamá-las assim.


Essas rochas são mais antigas que eu, você, nossos avós, os dinossauros, e as primeiras formas de vida do planeta Terra. Segundo estudiosos, datam de mais de 700 milhões de anos atrás. E no decorrer de sua existência, passaram por inúmeros processos que as transformaram no que enxergamos hoje lá na Mina Mangueirão e na Mina Mato Grande, nossas preciosidades!



Consegue imaginar como era o ambiente no qual se formaram os calcários? Algum palpite?

Se pudéssemos voltar no tempo, precisaríamos de um barco e quiçá alguns coletes salva-vidas. Sabe por quê? Porque os calcários nasceram em um grande mar que existia por aqui. Nem precisaríamos ir até o Cassino para aproveitar uma praia.


Essas rochas viram continentes se juntarem, se separarem, a formação de cadeias de montanhas, o surgimento e desaparecimento de oceanos, dentre inúmeros outros acontecimentos que moldaram a superfície da Terra, e hoje aproveitamos todo seu potencial na agricultura, na construção civil e na geração de riqueza para o povo Caçapavano e de forma especial, para a comunidade DB.



Spoiler do próximo capítulo!

Onde se encaixa, literalmente, nessa história o Granito Caçapava e as impurezas que tanto atormentam o pessoal dos fornos?


Texto desenvolvido com colaboração de:

Yuri Abreu Faé - Auxiliar Administrativo da Mineração.


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